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I Sarau Antimanicomial da Faculdade R.Sá é realizado pelos alunos do 7° período de Psicologia

Por: Stefanie Leal

Edição de texto: Ingrid Moura


Na última segunda-feira (23), foi realizado o I Sarau Antimanicomial da Faculdade R.Sá. O evento teve como objetivo trazer reflexões sobre os processos de adoecimento e promoção de saúde integral. Durante o momento das reflexões, as turmas da disciplina de Saúde Mental do curso de Psicologia, realizaram apresentações musicais, recital de poesias, exposição de imagens e encenações teatrais. O Sarau aconteceu no espaço de convivência da Faculdade R.Sá.


A coordenadora do curso de psicologia Flávia Marcelly esclarece sobre a importância do I Sarau na Faculdade “A importância desse Sarau é justamente pra nós promovermos a reflexão sobre a Luta Antimanicomial, que faz parte de um processo de movimento de fase que já esteve não somente no Brasil, mas no mundo inteiro. Em busca de que as pessoas com diagnóstico e diagnosticados com transtornos mentais, com transtornos psicológicos, possam de fato serem acolhidas, de forma humanizada”, pontua a coordenadora.


A professora do curso de psicologia Janaína Rocha, responsável pelo I Sarau explica que o Sarau tem a intenção de produzir a desconstrução de alguns estigmas relacionados as pessoas com transtornos mentais, sendo com essa desconstrução de estigmas começamos a perceber essas pessoas de forma diferente. “As expectativas para esse I Sarau, é que não somente os estudantes, mas que a faculdade consiga compreender esse momento, essa temática com muita importância. E que dê abertura pra outras expressões, não necessariamente ao Sarau, mas para outras possibilidades, contato com mais pessoas, acesso a outros espaços da faculdade, para começar a problematizar aquilo que a gente compreender como sendo um grande dia”, destacou a professora.



O evento contou com a participação da Psiquiatra Jessica Andrade, que atua no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS I e II, que é um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes e demais quadros que justifiquem sua permanência num dispositivo de atenção diária, personalizado e promotor da vida.


De acordo com a psiquiatra ações como essas são importantes, para nossa construção desmistificação do que é um transtorno mental, do que se passa hoje em uma sociedade, onde estamos todos mais sensíveis. “ uma sociedade que possui muitas dificuldades, onde a maioria das pessoas começam a ter um sofrimento emocional e que antigamente acreditava-se que isso era loucura, era fraqueza, que essas pessoas precisavam ser isoladas da sociedade. Movimentos como esse trazem a importância de nós olharmos com um olhar mais sensível, de compreender que o adoecimento psíquico pode acontecer com qualquer um de nós”, destacou Jéssica.


A psiquiatra traz também em sua fala a Lei 10216, que explica ser uma lei a favor dos direitos dos pacientes portadores de transtornos mentais, que foi estabelecida em razão da realização de intervenções somente em três condições: a primeira a Internação voluntária, quando a pessoa por si mesma nota que precisa de um tratamento mais intensivo, comum nos casos de dependência de álcool e drogas. A segunda Internação involuntária, quando o paciente apresenta uma perda crítica da realidade e precisa de um curto período de tempo de internação. E a terceira Internação Compulsória, que aquela determinada por lei, finalizou a psiquiatra.



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